sábado, 24 de julho de 2010

Sinal de Leitura Cinematográfica do filme Romance

Sinal de Leitura Cinematográfica


Antonio de Jesus Santos
Elson Pascoal Dias
Robson Santos de Argolo



O Filme Romance possui como Protagonistas Pedro e Ana que recriam a história de Amor de Tristão e Isolda, em um primeiro momento retratado com a visão clássica (no teatro) e em um segundo com uma roupagem contemporânea retratando o cotidiano sertanejo (especial de fim de ano na TV).

A história de amor dos personagens se entrelaça com a história de Tristão e Isolda que é contada através da mistura da linguagem poética e literária dialogada com a linguagem da TV, Teatro e Cinema. As cenas são carregadas de emoção e criatividade demonstrada a partir da magia de belos movimentos corporais que atrai a atenção dos telespectadores.

Romance agrega vários tipos de linguagens, facilitando a decodificação do enredo, sem perder de vista o papel da linguagem cinematográfica de ser agradável e prazerosa.


Sinal de Leitura Cinematográfica solicitado por Profº Macio Machado na disciplina Linguagem e Educação, UNEB, no mês 07/2010.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sinal de leitura
Texto: A linguagem nos processos sociais de construção da subjetividade
Acadêmica: Joseneide Sena

Para abordar o tema Geraldi inicialmente apresenta os estudos de Bakhtin, um *'filósofo, historiador da cultura, estética e filologia que possui uma extensa obra caracterizada pela concepção dialógica da linguagem, da vida e dos sujeitos', a partir da obra “O autor e o herói”, que analisa a reação dependente entre o autor e seu personagem, um completando o outro. Estabelecendo assim o princípio básico que diferencia a relação estética da relação ética, a qual se constitui como juízo de valor a todas as atitudes/comportamento das pessoas que nos rodeiam. Apenas o outro percebe o que falta em mim e vice-versa.
Essas abordagens foram apresentadas como introdução para ressaltar a noção de linguagem como atividade constitutiva da subjetividade que se efetiva na tensão do encontro/desencontro entre os indivíduos. Os seres humanos adquirem a linguagem a partir das relações com outras pessoas, a partir das experiências vividas nas reações sociais, sendo assim a linguagem está sempre em construção, nunca acabado/pronta.
A vivencia em grupo o exercício de cidadania permite que o processo de linguagem se efetive, e principalmente é na escola que se aplica precisamente a transmissão de saberes, onde se ensina no presente o que foi projetado no passado e o que se espera para o futuro. Todavia essas relações se constituem negativamente na medida em que não há uma reflexão sobre os conceitos transmitidos tanto pelos professores quanto pelos alunos, e esses conceitos são representações de uma sociedade globalizada que beneficia uma pequena parte a custa de práticas de exclusão da maioria da população. Apropria-se dos signos e significações que compõem a linguagem representa uma relação de poder e, portanto, a prática da leitura, que pressupõe a escrita, deve ser aplicada reflexivamente para garantir a cidadania de todos.

Sinal de leitura sobre o filme “ROMANCE”

Universidade do Estado da Bahia

Departamento de Educação – Campus XV
Curso: Pedagogia
Disciplina: Linguagem e Educação
Docente: Marcio VII Semestre
Discente: Luciana Patrícia Silva

Sinal de leitura sobre o filme “ROMANCE”

Por: Jorge Furtado no roteiro e Guel Arraes na direção e roteiro.

O filme discute a relação entre o teatro, o cinema e a televisão. Dois jovens atores se apaixonam durante a montagem teatral do romance Tristão e Isolda, ao mesmo tempo em que recriam a história deste casal mítico que está na origem de todos os casais românticos.
Romance é um filme com muitas linguagens sendo destacas entre elas a linguagem poética, onde os personagens a todo momento estão lembrando de trechos de falas poéticas famosas, além de ter a história contada de forma poética, outra linguagem é a corporal ,que os personagens tem o domínio das emoções dos espectadores que ler os sentimentos e pensamentos dos personagens através dos movimentos , e a cinematográfica ,onde todos signos são decodificados, além de ser uma das linguagem que pode ser trabalhada com todos os públicos , pois como fala Carneiro( 2002 pg. 66) “....bem ou mal , já fomos alfabetizados na linguagem cinematográfica”, podendo ela ser usada como mediadora entre a linguagem verbal e as linguagens não verbais, diminuído a distancia entre as duas classes.
Este filme tem uma importância diferente, pois trata de várias linguagens ao mesmo tempo de forma simples, onde podemos indetifica-las e relacioná-las.

A LINGUAGEM NOS PROCESSOS SOCIAIS DE CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE

Universidade do Estado da Bahia


Departamento de Educação – Campus XV

Curso: Pedagogia

Disciplina: Linguagem e Educação

Docente: Mácio Nunes Machado. VII Semestre

Discente: Luciana Patrícia Silva

Sinal de leitura texto 07

A LINGUAGEM NOS PROCESSOS SOCIAIS DE CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE

Movendo-se entre o mundo ético e o mundo estético.

· Na arquitetura do pensamento bakhtiniano, a relação com a alteridade é fundamental e é a partir desta relação em que herói é o outro do autor. O autor é o outro do herói, que o pensador russo estatui o princípio básico que diferencia da relação estética da relação ética.

· A posição produtiva e criativa do autor é que lhe permite o olhar para o todo da obra.

· O fato de cada obra ser um todo acabado não significa que seja uma totalidade fechada, sem vazios e sem sujeição a interferências.

· A consciência do autor é consciência de uma consciência, ou seja, é uma consciência que engloba e acaba a consciência do herói e do seu mundo.

· O todo acabado de minha vida, eu não domínio, por isso o mundo da minha vida é um mundo ético, embora a vida possa ser vivida esteticamente.

· Olhamo-nos com os olhos do outro. Mas regressamos sempre a nós mesmos e a nossa incompletude.

· É na tensão do encontro/ desencontro do eu e do tu que ambos se constituem. E, nessa atividade constrói-se a linguagem enquanto mediação sígnica necessária.

· Linguagem é trabalho e produto de trabalho, cada expressão carrega a historia de sua construção e de seus usos.

· A linguagem, enquanto atividade implica que até mesmo as línguas não estão de antemão prontas, dados como um sistema de que o sujeito se apropria para usá-los segundo suas necessidades.

· A linguagem (...) regula a atividade psíquica, constituindo a consciência, porque é expressão de signos que encarnam o sentido como elemento da cultura.

· É a sociedade atual que imagina um futuro e com base nesta “memória do futuro” seleciona do passado os valores, saberes e conhecimento que querem ver realizados.

· A conquista humana do domínio da técnica da escrita alarga incomensuravelmente, no tempo e no espaço, os horizontes de nossas possibilidades interativas e, por isso mesmo, da constituição de nossas consciências.

LEITURA E LINGUAGEM

Universidade do Estado da Bahia

Departamento de Educação – Campus XV

Curso: Pedagogia

Disciplina: Linguagem e Educação

Docente: Marcio VII Semestre

Discente: Luciana Patrícia Silva

Sinal leitura do texto 04

LEITURA E LINGUAGEM

“consumir é comunicar-se”, nosso tempo a cada dia que passa é dominado por imposições de valores, e como Pignatari fala é preciso que se aprenda a ler os novos signos para que possamos ter nossas próprias opiniões sobre o mundo, onde só a linguagem não esta dando conta, a todo lugar que vamos encontramos uma infinidade de informações a serem decodificada, não só com a leitura e escrita, mas com signos que já fazem parte de nossas vidas e nem percebemos quando chegam.dependemos não apenas de nossa capacidade de leitores de palavras, mas de nossa firmeza enquanto leitores de outra linguagem.

Tudo pode ser lido, mas há diferença, segundo Pignatari, entre as diversas linguagens, é possível estabelecer uma primeira distinção, a partir de um dado obvio: o conhecimento ou não do código escrito. De um lado, as linguagens que demandam um leitor alfabetizado, capaz de identificar signos escritos e relacioná-los entre se a partir de uma gramática da língua. De outro, as linguagens não verbais, cujo acesso, está disponível a todos. Seria necessário situar, um terceiro grupo, onde palavras e imagem dialogam, como no cinema ou nos autdoors.

Os rituais de leitura nos mostram que cada texto, palavra ou imagem, é um recorte no plano mais amplo da linguagem, e pede uma leitura específica.