segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sinal de leitura do texto 06

Por: LUCIANA PATRÍCIA SILVA.

Bases teóricas para a aplicação

Um dos autores que é citado como base, foi o gênio polivalente, Peirce, que se dedicou as, mas diversas áreas da ciência.
A semiótica é uma das disciplinas que fazem parte da ampla arquitetura filosófica de Peirce alicerçada na fenomenologia, uma quase ciência, que investiga tudo que se apresenta a mente.
Essa quase ciência fornece as fundações para as três ciências normativas; estética, ética e lógica e, estas, fornecem as fundações para a meta física. Todas elas são disciplinas muito abstratas e gerais. A estética, ética e lógica são chamadas normativas porque tem por função estudar idéias, valores e normas. Que idéias guiam nossos sentimentos? Responder essa questão é tarefa da estética. Que idéias orientam nossa conduta? Esta é tarefa da ética. A lógica, por fim, estuda os ideais e normas que conduzem o pensamento.
A estética está na base da ética assim como a ética está na base da lógica. A lógica é a ciência das leis necessárias do pensamento e não há pensamento que possa se desenvolver apenas através de símbolos.
A gramática especulativa é o estudo de todos os tipos de signos e formas de pensamentos que eles possibilitam.
Esses tipos de argumentos são a abdução, a indução e a dedução. Por fim, tomando como base a validade e forca que são próprios de cada tipo de argumento.
A teoria semiótica nos permite penetrar no próprio movimento interno das mensagens. Entretanto, por ser uma teoria muito abstrata, a semiótica só nos, permite mapear o campo das linguagens nos vários aspectos gerais que se constituem, ela funciona como um mapa lógico que traça as linhas dos diferentes aspectos através dos quais, uma analise deve ser conduzida, mas não nos traz conhecimento especifico da história teoria e prática de um determinado processo de signos.
Entendemos por fenômeno, tudo aquilo, qualquer coisa que apareça à percepção da mente. A fenomenologia tem por função apresentar as categorias formais e universais dos modos como os fenômenos são apreendidos pela mente.
Os estudos levaram Peirce à conclusão de que há três, elementos formais e universais em todos os fenômenos que apresentam á percepção e à percepção e a mente, esses elementos foram chamados de primeiridade, secundidade e terceiridade. A primeridade aparece em tudo que estiver relacionado com o acaso, possibilidade, qualidade. A secundidade está ligada às idéias de dependência, determinação, e a terceiridade diz respeito à generalidade, continuidade. A forma mais simples da terceridade, segundo Peirce, manifesta no signo, visto que o signo é o primeiro, ligando um segundo, a um terceiro.
Em uma definição mais detalhada, o signo é qualquer coisa de qualquer espécie que representa outra coisa, chamada de objeto de signo, e que produz um efeito interpretativo em uma mente real ou potencial, efeito este que é chamado de interpretante do signo.
Tanto quanto o próprio signo, o objeto do signo também pode ser qualquer coisa de qualquer espécie. Essa “coisa” qualquer está na posição de objeto porque é representada pelo signo. O que define signo, objeto e interpretação, portanto, é a posição lógica que cada um desses três elementos ocupa no processo representativo. Não se pode esquecer de que a semiótica está alicerçada na fenomenologia.
Qualquer coisa que esteja presente à mente tem a natureza de um signo. Signo é aquilo que dá corpo ao pensamento, ás emoções, reações etc.
De tudo isso conclui que a fenomenologia peirceana fornece as bases para uma semiótica anti-racionalista, antiverbalista e indicamente original, visto que nos permite pensar também como alguns, como quase-signos fenômenos rebeldes, vagamente determinados, manifestando, ambigüidade e incerteza, ou ainda fenômeno irrepetiveis na sua singularidade.
Tal potencialidade é, de fato, o resultado da ligação muito intima da semiótica com a fenomenologia.
Se qualquer coisa pode ser um signo, o que é preciso haver nela para que possa funcionar como signo? Para Peirce, há três propriedades formais que lhes dão capacidade para funcionar como signo: sua mera qualidade, sua existência, quer dizer, o simples fato de existir, e seu caráter de lei. Pela qualidade tudo pode ser signo pela existência, tudo é signo, e pela lei, tudo deve ser signo. É por isso que tudo pode ser signo, sem deixar de ter suas outras propriedades.
Dependendo do fundamento do signo que está sendo considerada, será diferente a maneira como ele pode representar seu objeto, é três os tipos de relação que o signo pode ter com o objeto a que se aplica ou que denota. Ícone, índice e símbolo.
Um ícone é um signo que tem como fundamento um quali-signo. Ícones são quali- signos que se reportam a seus objetos por similaridade. Ele só pode sugerir ou evocar algo porque a qualidade que ele exibe se assemelha a outra qualidade.
O caso do índice é bem diferente do ícone, o que dá fundamental ao índice é sua existência concreta. Se no caso do ícone, não há distinção entre o fundamental e o objeto imediato, já no caso do índice essa distinção é importante. O objeto imediato do índice é a maneira como o índice é capaz de indicar aquele outro existente, seu objeto dinâmico, com o qual ele mantém uma conexão existencial. Todos os índices envolvem ícones, mas não é os ícones que os fazem funcionar como signos.
A ação do símbolo é bem mais complexa. Seu fundamento é um legi-signo, leis operam no modo condicional. Preenchidas determinações condições, a lei agirá.
O objetivo imediato do ícone é o modo como sua qualidade pode sugerir ou evocar outras qualidades. O objetivo imediato do índice é o modo particular pelo qual esse signo indica seu objetivo. O objetivo imediato do símbolo é o modo como o símbolo representa o objeto dinâmico. Enquanto o ícone sugere através de associações por semelhanças e o índice indica através de uma conexão de fato, existencial, o simbolo9 representa através de uma lei.
A teoria dos interpretantes de Peirce é um conjunto de conceitos que fazem uma verdadeira radiografia ou até uma microscopia de todos os passos através dos quais os processos interpretativos ocorrem. Antes de tudo, é preciso considerar que interpretante não quer dizer interprete. É algo mais amplo. O intérprete tem um lugar no processo interpretativo, mas este processo está além e vai além do intérprete. Logo, o primeiro nível do interpretante é chamado de interpretante imediato. É um interpretante interno ao signo, assim como o signo tem um objeto imediato, que lhe é interno, também tem um interpretante interno. Trata-se do potencial interpretativo do signo, de sua interpretabilidade ainda no nível abstrato em que esse potencial se efetive.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sinal de Leitura Texto 06

SINAL DE LEITURA TEXTO 06

Bases teóricas para a aplicação

Valter Filho
Vandeilton Trindade

Santanela traz uma abordagem da filosofia de Peirce, discorrendo sobre a semiótica, como principal ciencia que investiga a maneira de como se representar qualquer conceito abstrato e/ou qualquer coisa que representa à mente. Fazendo analogia com o texto de Val e Rocha, que fala sobre o mundo ético e o mundo estético, a autora afirma que a semiótica, quase ciência, oferece subsidios para as três dimensões que são a estética, a ética e a lógica. Falar de ideais, valores e normas frente à uma conjuntura social que temos e que vivemos, é ir contra a muitos paradigmas. Se estas três dimensões são normativas por estudar ética, valores e lógica, por que então que tantos estudos não condizem com a realidade social e / ou rompe com tantas rupturas que temos?
Enquanto a lógica trilha o viés do pensamento, a estética está na base da ética, presume-se que a estética é o fator determinante para o que diz nossa sensibilidade humana. Peirce em sua obra demonstra que o que capta a sensibilidade humana seja em qualquer ambiente, e em qualquer momento, é a elevação da razão concreta. Se com o advento do raciocinio correto que o sujeito adquire, é obvio que a lógica vai fornecer artificios para agir com a razão. Em comun com o pensamento de Peirce, a lógica é uma ciência. tal ciência que busca compreender as leis necessárias do pensamento para chegar a verdade, assim idealizada pelo autor.
Para as leis do pensamento evoluir é necessário debruçar-se nas condiçoes gerais dos signos. Podendo observar como se dá a transmissão de significados de uma mente para outra. Assim, o autor divide a semiótica em três vertentes. A gramática especulativa, a lógica crítica e a metodêutica ou retórica especulativa. A primeira refere-se ao estudo de todos os tipos de signos e formas de pensamento. A segunda estuda os tipos de inferencias, raciocinios e argumentos e a última estuda os principios dos métodos.
Ainda no texto, uma grande enfase é referente ao signo. Signo é a representaçao de uma coisa, para representar outra coisa. Logo, pela qualidade, pela lei, pela existencia, tudo pode ser signo, no entanto não pode esquecer das outras propriedades. A minha, a sua e a nossa existencia ocupa um lugar e tempo no espaço. Desta forma, entende-se reagir em ralçao aos outros existentes, logo há uma conectividade. Imagine se não fosse as leis. Como cada sujeito se comportaria? Agiria? As ocorrencias seriam bruscas, cegas...
Nesta perspectiva, nota-se que as bases teoricas para aplicação, são fundamentos necessários ao crescimento do ser humano, bem como para o desenvolvimento social. É pertinente portanto, que a aquisiçao da linguagem e conhecimento são processos que caminham juntos.

Sinal de Leitura Texto 08

SINAL DE LEITURA TEXTO 08


Linguagem Poder e Discriminação

Valter Filho
Vandeilton Trindade

A linguagem não é usada somente para veicular informação, o poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato lingüístico, Todo ser humano tem que agir verbalmente, isto é tem que “saber”. O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato lingüístico (Bourdieu, 1977).
As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem levam em conta as relações sociais entre o falante e o ouvinte. A presença de tais regras é relevante não só para o falante, mas também para o ouvinte, que, com base em tais regras, podem ter alguma expectativa em relação a produção lingüística do falante.
Somente uma parte dos integrantes das sociedades complexas, por exemplo, tem acesso a uma variedade “culta” ou “padrão”, considerada geralmente “a língua”, e associada tipicamente a conteúdos de prestigio.
Escrever nunca foi e nunca vai ser a mesma coisa de falar: é uma operação que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais. O conceito de “legitimação” é fundamental para se entender a instituição das normas lingüísticas. A legitimação é “o processo de dar “idoneidade” ou “dignidade” a uma ordem de natureza política, para que seja reconhecida e aceita” (Habermas, 1976).
As variedades lingüísticas associadas com a escrita passaram por um claro processo de “adequação” lexical e sintática, no qual o modelo era sempre o latim. A segunda etapa no processo de fixação de uma norma foi constituída pela associação da variedade já estabelecida como língua escrita com a tradição gramatical greco-latina. A tradição gramatical até o começo da idade moderna era associada somente com as duas línguas clássicas. O pensamento lingüístico grego apontou o caminho da elaboração ideológica de legitimação de uma variedade lingüística de prestígio.
A língua era um instrumento cujo poder nas relações externas era reconhecido; os autores, porém, não mencionavam o instrumento de poder interno, apesar de termos alguns indícios também nesta direção. A língua dos gramáticos é um produto elaborado que tem a função de ser uma norma imposta sobre a diversidade. No Brasil, ainda não se conhece (cientificamente) os fatores das classes mais cultas, de modo que a norma presente nas gramáticas é um conjunto de opinião sobre como a língua deveria ser, segundo os gramáticos.
O poder das palavras é enorme, especialmente o poder de algumas palavras, talvez poucas centenas, que encerram em cada cultura, mais notadamente nas sociedades complexas como as nossas, o conjunto de crenças e valores aceitos e codificados pelas classes dominantes. Na variedade padrão, então, são introduzidos conteúdos ideológicos, relativamente simples de manipular, já que as formas às quais estão associados ficam imobilizados favorecendo, assim, quase que uma comunicação entre grupos de iniciados que sabem qual é o referente conceitual de terminadas palavras, e assegurando que as grandes massas, apesar de familiarizadas com as formas das palavras, fiquem, na realidade, privadas do conteúdo associado.
A linguagem constitui o arame farpado mais poderoso para bloquear a acesso ao poder. A função central de todas as linguagens especiais é social: elas tem um real valor comunicativo mas excluem da comunicação as pessoas da comunidade lingüística externa ao grupo que usa a linguagem especial e, por outro lado, têm a função de reafirmar a identidade dos integrantes do grupo reduzido que tem acesso à linguagem especial.
A visão tradicional da língua é muito restrita, com uma ênfase forte sobre as estruturas lingüísticas. Como é uma visão derivada da tradição escrita; fatos como “sotaque”, prosódia e outras características “menores” não são considerados formalmente como parte da língua, mas obviamente eles desempenham um papel central na real comunicação face a face.

Sinal de Leitura Texto 05

SINAL DE LEITURA TEXTO 05


O Trabalho da Interpretação

Valter Filho
Vandeilton Trindade

A reflexão sobre o silêncio (Orlandi, 1992) abre perspectiva para uma nova forma de conceber a questão discursiva, a qual se refere a um ponto de vista teórico, permitindo compreender melhor a questão da incompletude como constitutiva da linguagem. Uma vez que há uma relação importante entre o silêncio, a incompletude e a interpretação. Sendo que essa incompletude não deve ser pensada em relação a algo que seria (ou não) inteiro, mas antes em relação a algo que não se fecha.
O que ficou melhor estabelecido sobre o silêncio (Orlandi, ibidem), é que o silêncio é fundante (não há sentido sem o silêncio) e esta incompletude é função do fato de que a linguagem é categorização dos sentidos do silêncio, modo de procurar domesticá-los. O silêncio é sentido contínuo, indistinto, horizonte possível da significação. A linguagem mesmo em sua vocação à unicidade, à discrição, ao completo, não tem como suturar o possível, porque não tem como não conviver com a falta, não tem como trabalhar (com) o silêncio. A linguagem é estrutura e acontecimento, tendo assim de extrair na relação necessária com a história (e com o equivoco).
È através do discurso que se compreende melhor a relação entre a linguagem/pensamento/mundo, porque o discurso é uma das instâncias materiais (concreta) dessa relação. Como os sentidos não são indiferentes à matéria significante, a relação do homem com os sentidos se exerce em diferentes materialidades, em processos de significação diversos: pintura, imagem, música, escultura, escrita, etc. a matéria significante e/ou a sua percepção, afeta o gesto da interpretação, de uma forma a ele.
Os lugares em que surgem as notas de rodapé, nas reedições de textos do século XVII ao século XIX, são justamente os pontos em que há a possibilidade de fuga dos sentidos: onde a alteridade ameaça a estabilidade dos sentidos, onde a história trabalha seus equívocos, onde o discurso deriva para outros discursos possíveis. Daí a necessidade das notas como um aparato de controle, de administração da polissemia, do governo da historicidade: lá onde o silêncio afronta a gregariedade da linguagem e a domesticação dos sentidos, irrompe a nota de rodapé, procurando inutilmente completar o que não se completa e resta como horizonte do possível.
O texto é essa peça significativa que, por um gesto de autoria, resulta da relação do “sitio significante” com a exterioridade. Um texto produzido em computador e um texto produzido a mão são distintos em sua ordem porque as memórias que os enformam são distintas em suas materialidades: uma é histórica e a outra é formal. A informatização, a prática escrita da escrita de textos no computador, transforma efetivamente a relação do autor com sua escrita, em função da mudança da materialidade da memória discursiva, algoritmizada, nesse caso.
Todas essas considerações apontam para a incompletude: porque são varias as linguagens possíveis, porque a linguagem se liga necessariamente ao silêncio, porque o sentido é uma questão aberta, porque o texto é multidirecional enquanto espaço simbólico.
A interpretação é um “gesto”, ou seja, é um ato no nível simbólico (Pêcheux, 1969). O gesto da interpretação se dá porque o espaço simbólico é marcado pela incompletude, pela relação com o silêncio. A interpretação é o vestígio possível. É o lugar próprio da ideologia e é “materializada” pela história.
O sentido é sempre uma palavra, uma preposição por outra e essa superposição, essa transferência (“meta-phora”) pela qual elementos significantes passaram a se confrontar, de modo que se revestem de um sentido, não poderia ser predeterminada por propriedades (intrínsecas) da língua. Os sentidos só existem nas relações de metáfora dos quais certa formação discursiva vem a ser lugar mais ou menos provisório: as palavras, expressões, proposições recebem seus sentidos das formações discursivas nas quais se inscrevem.

Sinal de Leitura do Filme Romance

SINAL DE LEITURA DO FILME ROMANCE
Direção: Guel Arraes

Valter Filho
Vandeilton Trindade




O filme trata de um romance, tal romance narra à hstória de Isolda e Tristão. Este, traz uma abordagem de cunho lírico com características barrocas. É oportuno salientar que o filme é carregado de uma serie de linguagens que se faz necessário apontar como mecanismo difusor do enredo do romance apresentado por Wagner Moura e Letícia Sabatella. A hstória de Isolda e Tristão é uma hstória confusa, assim considero. Ao mesmo tempo em que a linguagem do amor é vista como uma tristeza, algo efêmero, o fogo da paixão acende velozmente. Bom ressaltar que as concepções de linguagem podem ser expressa por três categorias: a comunicação, a representação e a pratica social. E é neste patamar que está o âmago da questão. É notório nesta linguagem cinematográfica apresentada, fatores com significados e com significantes. Assim como diz VAL e ROCHA:
a linguagem é trabalho e produto do trabalho. Enquanto tal, cada expressão carrega a história de sua construção e de seus usos. (...) é expressão de signos que encarnam o sentido como elemento da cultura. Sentido que exprime a experiência vivida nas relações sociais, entendidas estas como espaço de imposições, confrontos, desejos, paixões, retornos, imaginação e construções. (1994).

Assim, este carregamento semiótico que o filme apresenta trata a linguagem como um desfeche para o final do romance de Isolda e Tristão. È importante observar que ambos utilizam a linguagem de formas diferentes, ou melhor, tem uma visão de amor e paixão divergentes. Talvez essa diferença que fez com que o interindividual de Tristão provocasse um final diferente do que o Diretor Geral (Danilo) queria e/ ou esperava. Porém, não é valido desconsiderar o intraindividual de Tristão. Ele se preocupava com Isolda. Não somente se preocupava como a amava. Por mais que o mesmo acreditava que o amor é triste, é sofrimento. É uma hstória de romance em que é vista a singularidade de cada sujeito, adentrando, portanto, a questão das relações com os outros e com a organização social, lugar este, que inserimos instáveis e dividimos entre o egoísmo e altruísmo, como era Tristão. Para ele, foi conveniente no momento deixar Isolda e seguir sua vida só com o teatro, do que procurá-la para dialogar sobre seu trabalho na novela. Nada confirma que ela iria ficar fazendo novela, o que aconteceu foi que ele ( Tristão) fez uma analogia dos acontecimentos dela( Isolda) e/ou da vida particular sem ao menos saber da mesma.
A língua é um sistema estável carregada de valores ideológicos, já dizia Gnerre. E é ai que perpassa o conceito da semiótica citada acima. A estética, ética e a lógica segundo Peirce, estudam as normativas, porque elas tem a função de estudar ideais, valores e normas.E se estende dizendo que o que atrai a sensibilidade humana seja em qualquer espaço e/ ou tempo, é o crescimento da razoabilidade concreta.Isto posto, verifica-se que ao mesmo tempo em que recriam a historia deste casal mítico que está na origem dos casais românticos, eles tentam descobrir para si próprios uma nova forma de relacionar, menos trágica e mais livre, mas carregada da mesma emoção. Assim ao narrar um romance contemporâneo tendo como pano de fundo o clássico Tristão e Isolda, ROMANCE é uma história de amor e uma história de paixão. Mas então, o amor e a paixão teem a mesma linguagem? E o final de Isolda e José? Qual a linguagem que fala mais forte?

sábado, 21 de agosto de 2010

Informações sobre a Disciplina Linguagens e Educação

Querido Professor Macio,

A turma do VII semestre de Pedagogia deseja saber informações a respeito da disciplina, quando terminaremos, como vai ser a avaliação ou se a disciplina não será validada.

Gratos pela informação!!

Atenciosamente,

Alunos do VII Semestre

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sinal de leitura do texto 7-

Segundo o autor o sujeito se constroi a partir das concepções de linguagens uma vez que para se alcancar a cidadania se exige um individo, critico e reflexivo tendo a linguagem um carater normativa nesse processo.
Para ele a linguagem e trabalho e pruduto do trabalho e é constituida socialmente.
A linguagem não é um sistema fechado pronto e acobado, com signos disponiveis e reconheciveis, os individuos se apropria da linguagem para usala segundo suas necessidade e seu contexto.


Postado por: Antonio, Elson e Robson

SINAL DE LEITURA TEXTO 05

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Educação- Campus XV
Semestre: VII período
Discentes: Ana Cristina de Jesus Pimenta




•SINAL DE LEITURA DO TEXTO 05

ORLANDI, Eni. P. Interpretação; autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5ª edição. Campinas – SP: Pontes Editores, 2007.


• Para o autor a linguagem é estrutura e acontecimento, tendo assim de existir na relação necessária com a história.
• O homem não se relaciona diretamente com o mundo, assim como a relação com a linguagem e pensamento.
• É através do discurso que o homem melhor compreende a relação entre linguagem, pensamento e mundo, pois o discurso é uma das instâncias materiais dessas relações.
• Não há um sistema único de símbolos, mas diversas maneiras simbólicas de se comunicar, pois há muitos modos de significar e a matéria significante tem plasticidade, é plural.
• Para o autor o texto exemplar de discurso é multidimensional, enquanto espaço simbólico.
• O texto é um bólido de sentidos, vai a inúmeras direções em múltiplos planos significantes.
• O texto não é uma superfície plana, nem tão pouco uma chapa linear, que se complica em sua extensão, como fazer crer os que falam em “progresso textual”.
• A ligação da materialidade do texto e sua exterioridade (memória).
• Os textos produzidos em computadores e um texto produzido a mãe são distintamente diferentes, pois um é considerado histórico e o outro formal.
• A mídia é um lugar de interpretação, ela reage a interpretação para imobilizá-la.
• A informatização, a pratica da escrita de textos no computador, transforma efetivamente a relação do autor com sua escrita, em função das mudanças da materialidade da memória discursiva.
• A linguagem se liga necessariamente ao silêncio, porque o sentido é uma questão aberta, porque o texto é multidirecional enquanto espaço simbólico.
• A interpretação é um “gesto”, ou seja, é um ato no nível simbólico.
• O gesto da interpretação se dá porque o espaço simbólico é marcada pela incompletude, pela relação com o silêncio.
• A interpretação é o vestígio e é materializada pela história.
• A interpretação se dá de algum lugar da história e da sociedade e tem uma direção, que se chama política.

SINAL DE LEITURA DO TEXTO 08

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Educação- Campus XV
Turno: Noturno
Semestre: VII período
Discentes: Ana Cristina de Jesus Pimenta




• Sinal de leitura do texto 08

GNERRE, Maurizio.Linguagem, escrita e poder. 4ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

O texto aborda as diferentes formas de como podemos encontrar a linguagem na sociedade. Segundo o autor todo cidadão deve agir verbalmente de acordo as regras ditas pela sociedade, ou grupo que convive, isto faz com que as pessoas possam ter algumas expectativas em relação à produção lingüística do outro. Segundo o texto poucas pessoas tem acesso a uma variação lingüística, com conteúdos diversificados. “A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade.”

A caracterização política é um artifício fundamental para beneficiar a caracterização lingüística. O ato de falar e escrever é resultado histórico entre vários grupos. Quando se tem uma variedade lingüística a comunicação isso vai implicar em um processo de elaboração da mesma, onde a escrita e a fala nunca poderão ser considerados a mesma coisa.

M. Bakhtin e V. Volóshinov apontavam tópicos de uma linguagem dentro das tendências que era: a língua é um sistema estável, imutável, as leis da língua são essencialmente leis lingüísticas especificas, as ligações lingüísticas especificas nada tem a ver com valores ideológicos e os atos individuais de fala constituem, do ponto de vista da língua.

Numa perspectiva lingüística o texto aborda o dicionário como um instrumento no processo de estandardização, ou seja, um dos aspectos linguistico do processo mais amplo da legitimação. Estão quase sempre em relação complexa ou dialética com a literatura, fornecem significados de várias palavras relevantes na sociedade.

As palavras possuem um poder, umas com mais importância que outra também, podendo ser usada pra impedir a comunicação de informações para grandes partes da população.

De acordo o texto nas últimas décadas vem se discutindo sobre a existência de uma nova forma lingüística. Na lingüística a posição antinormativa foi estabelecida como uma visão abstrata segundo a qual todos os dialéticos tem um valor intrínseco. A gramática normativa é um elemento privilegiado, pois uma série de elementos, e mudanças caracteriza as gramáticas normativas de diferentes épocas, assim sendo uma gramática de hoje estabelece uma norma que certamente é diferente de outra gramática de outro século.

Dessa forma segundo o texto a gramática normativa é um código incompleto, dando espaço a dois níveis de discriminação lingüística o dito ou explicito e o não dito ou implícito. Assim para Gramsci a realidade lingüística nacional é constituída pela articulação destes dois tipos de gramáticas normativas. O que se pode compreender do texto é que a linguagem está inserida na sociedade em diversos grupos cada um com sua particularidade na forma escrita ou falada. Cada grupo possui seus signos, sua identidade lingüística o qual vem interferir de forma positiva ou não das normas linguísticas ditadas pela sociedade dominante.
Sinal de leitura
Texto: Bases Teóricas para a aplicação
Joseneide Santos Sena


Nesse texto Santaela apresenta a partir de estudos da obra de Peirce conceitos e definições importantes para entender a aplicação da teoria e do método semiótico, os processos de signos, a análise de mensagens e as situações comunicativas. O diálogo que a autora estabelece com o leitor e as exemplificações apresentadas favorecem para a compreensão dos assuntos abordados e permite fazer relações sobre o ato de conhecer de aprender, o processo que envolve o indivíduo e os objetos/signos.
A semiótica é alicerçada fenomenologia – uma quase ciência que investiga o modo como aprendemos qualquer coisa que aparece na nossa frente. Ela fornece as funções para as três ciências normativas: a estética – estuda as ideias que guiam nossos sentimentos; a ética – estuda os valores envolvidos nas nossas atitudes e a lógica – que estuda as normas, condições de verdade e a evolução do pensamento. Esses três conceitos se relacionam sendo que a estética esta na base da ética assim como a ética esta na base da lógica. Nesse sentido a semiótica se apresenta com tarefas diferentes se dividindo em três ramos:
Primeiro a partir da gramática especulativa que produz conceitos gerais dos signos e fornece as definições e classificações para a análise de todos os tipos de linguagem, signos, sinais, códigos etc.; segundo, é embase na lógica critica que tem como base diversas espécies de signos e estuda os tipos de inferência, raciocínio ou argumentos que se estruturam através de signos, e por último a metodêutica que tem como função analisar os métodos a que cada um dos tipos de raciocínio dá origem.
Essas três etapas de estudo são percursos metodológicos analíticos que permite compreender a natureza dos signos, que informação eles transmitem e que tipo de efeitos são capazes de provocar no receptor. Todavia para haver essa análise e necessário conhecer a história de um sistema de signos e do contexto sociocultural em que ele se situa. Os signos são analisados pelo interpretante através de elementos denominados como: primeiridade, se refere a tudo que se relacione com o acaso, secundidade esta ligada as ideias de dependência, e a terceiridade diz respeito a generalidade, crescimento e inteligência. Assim a definição peirceana do signo inclui três teorias: a da significação, a da objetivação e da interpretação.
Os signos (qualquer coisa de qualquer espécie que representa uma outra coisa chamada de objeto de signo, e que produz um efeito interpretativo em uma mente real ou potencial), necessitam ser fundamentadas em três propriedades que os capacitam: sua qualidade; sua existência; e seu caráter de lei. Elas podem operar juntas e estão sempre onipresentes em todos os fenômenos, tanto humanos como naturais.
Essas três propriedades podem representar o objeto de maneiras diferentes:
Quali-signo – uma qualidade que é um signo, e a relação com o objeto será um ícone, porque pode sugerir seu objeto através da similaridade da relação de semelhança através da imagem, diagrama e metáfora. O objeto imediato possui um caráter descritivo, o objeto dinâmico é um possível e o signo em si mesmo um abstrato;
Sin-signo – propriedade de existir que dá ao que existe o poder de funcionar como signo, a relação com o objeto será um índice, o objeto imediato é um designativo, e seu objeto dinâmico é uma ocorrência (coisa existente ou fato atual do passado ou futuro).
Legi-signo – quando algo tem propriedade de lei – A ação da lei é fazer com que o singular se conforme, se amolde à sua generalidade. A relação com o objeto será um símbolo, o objeto imediato tem a natureza de um copulante, e o objeto dinâmico é algo de caráter geral, um tipo, e o signo em si é um coletivo. Os signos segundo Peirce se constituem como tal, apenas, através do interpretante que também possui níveis diferentes, o interpretante imediato, o interpretante dinâmico e o interpretante final.

SINAL DE LEITURA CINEMATOGRÁFICA DO FILME ROMANCE

UNEB - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DISCIPLINA: LINGUAGEM E EDUCAÇÃO
DISCENTE: ANA CRISTINA PIMENTA
CÉLIA REGINA
VANESSA SILVA DE BRITO


SINAL DE LEITURA CINEMATOGRÁFICA


O filme Romance faz uma relação do amor com o sentimento usando trocadilhos, onde o amor ao mesmo tempo que é verdadeiro é usado como uma representação artistica.

É um filme com rimas, histórias tristes e tragédias. Durante o filme pode-se perceber que a linguagem pode ser usada em diferentes aspectos, teatral, cinematográfica, verbal e simbólica. Percebe-se também no decorrer do filme uma relação de casamento, amor e trabalho entre os protagonistas. Ao mesmo tempo em que usavam uma linguagem parecida durante a apresentação do teatro, quando saia de cena o casal usavam uma linguagem diferenciada.

No filme percebemos que as diferentes representações linguísticas nos levam a diferentes finais para a história contada. Assim o que era um drama vivido por Tristão (Afonso) e Isolda (Ana) tornou-se uma comédia no final.

sinal de leitura do texto 05

Sinal de leitura texto 05

Por: LUCIANA PATRÍCIA SILVA

ORLANDI, Eni P. interpretação; autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5ªedição. Campinas-SP: Pontes Editores, 2007.


O trabalho de interpretação

Há uma relação importante entre o silêncio, a incompletude e a interpretação, esta incompletude não deve ser pensada em relação a algo que seria (ou não) inteiro, mas antes em relação a algo que não se fecha. Essa incompletude é função do fato de que a linguagem é categorização dos sentidos do silêncio, modo de procurar domesticá-los.
Vem ressaltar que o dizer é aberto, não podendo se ter uma palavra final, nem um começo verificável, pois o sentido esta sempre em curso. E que o silêncio é sentido continuo, indistinto, horizontal possível da significação.
Não tem como não trabalhar (com) o silêncio. Pois a linguagem é estrutura e acontecimento, tendo de existir na relação necessária com a história.
Não nos iludamos, com o fato de que esse processo de significação é aberto, e não é regido, não é administrado. Ao contrario, é por esta abertura que há determinação.
As notas de rodapé, mas do que fechamento é a cicatriz, o traço do “outro” sentido, a marca de sentidos postos em silêncio.
O texto não pode se desenvolver qualquer direção há uma necessidade que rege um texto e que vem da relação com a exterioridade.
O gesto da interpretação se dá porque o espaço simbólico é marcado pela incompletude, pela relação com o silencio, a interpretação é o vestígio do possível, ela sempre se da de algum lugar da história e da sociedade, tem uma direção.
A linguagem é um sistema de relação de sentidos onde, todos os sentidos são possíveis, ao mesmo tempo em que materialidade impede que o sentido seja qualquer um. De interdição, a interpretação passa a ser exigência, interpretação enquanto gesto que desloca sentidos, desconstruindo os efeitos do já dito.
A interpretação é um gesto necessário, e ele decide a direção dos sentidos e a direção do sujeito, é um gesto que vem de algum lugar da história e da sociedade e tem uma direção que chamamos de política, e sempre é possível apreender a textualização do político gesto de interpretação

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SINAL DE LEITURA DO FILME DIVÃ

Por: Luciana Patrícia, Ilma Santos e Rosilane Cordova.
Sinal de leitura do filme “Divã”
O filme Divã é uma produção brasileira que conta no elenco com Lilia Cabral, José Mayer, Alexandre Richter, Cauã Reymonde e Reynaldo Gianechinni. Conta a história de Mercedes (Lilia Cabral) que decide ir ao analista e descobre várias facetas sobre-se.
O filme é interessante, demonstra o que ocorre no divã, o que acontece nesse “mundo” carregado de mistérios. Não é simplesmente um móvel utilizado em consultório de psicanalista em si esta inserido um simbolismo que é a incrível viagem ao inconsciente.
A personagem principal vai em busca do divã e nesse momento constrói a sua história, no primeiro contato com o analista frente a frente a personagem foge porque a analise é um desafio de decidir sobre a sua vida até da onde o que começa a dizer e no desenrolar da vida no divã as decisões sobre a própria vida e isso em primeiro momento assusta.pois inicialmente , ela procura um psicanalista por mero acaso, uma curiosidade, porém, esta experiência acaba por mudar o rumo de sua existência.
A partir desse instante, o casamento, sua realização profissional e seu poder de sedução são colocados à prova. Divã apresenta a historia de uma mulher bem casada e feliz que procura uma aventura extraconjugal, momento em que começa a se questionar sobre o seu nível de felicidade refletindo até chegar ao ponto de se separar e descobrir que era muito mais feliz no inicio de sua narração, porem acha que poderia definir o seu destino, sua vida e encontrar uma nova forma de ser feliz, a psicanálise se constitui um momento muito importante para a formação da personalidade da personagem sobre a sua vida e suas diversas dificuldades, descobertas, anseios etc. vai psicanálise tem uma linguagem cientifica especifica que pudemos notar durante o episodio do filme, quando desde o seu inicio a personagem não mantém um diálogo com seu psicólogo, que de maneira intencional promove o silêncio como forma introspectiva de promoção do autoconhecimento para a sua paciente. A Cada entrevista ela de esvaziava do conteúdo conturbado de idéias e se sentia melhor, conseguindo organizar os pensamentos e ações. Nem sempre teve momentos felizes, nem sempre teve momentos tristes, mas todas as suas decisões foram tomadas de maneira autônoma, o que parecia ser o objetivo do seu psicólogo durante o tratamento.
A linguagem cientifica empregada pelo profissional remetia a auto-afirmarão, independência e senso de responsabilidade sobre, independência e sonso de responsabilidade sobre si mesma como percebemos durante
O filme de uma maneira tão clara que mesmo depois de perceber que o seu casamento era mesmo feliz e que sente saudade, ela não se culpa por ter se permitido outras experiências que a levaram para outra realidade de vida que tornou impossível a sua reconciliação conjugal, mesmo assim Mercedes consegue levantar a cabeça e se sentir confiante e feliz por ter escolhido o seu próprio destino.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SINAL DE LEITURA DO FILME "QUASE DEUSES"

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Educação – CAMPUS – XV
Curso: Pedagogia 7º período
Disciplina: Linguagens e Educação
Docente: Marcio Machado
Discente: Ana Cristina de Jesus Pimenta


SINAL DE LEITURA SOBRE O FILME QUASE DEUSES


O filme “Quase Deuses” traz uma história fundamentado em fatos reais de dois homens cujas suas condições sociais são totalmente diferentes uma da outra. O filme conta a história de Viviam Thomas um homem que recebe esse nome por causa da mãe que achava que ele seria uma menina. Ele era negro e marceneiro e sonhava ser médico. Ao longo do filme,Viviam perde o emprego após ter uma depressão, além disso o banco onde estavam todas as suas economias faliu perdendo assim todo seu dinheiro.

Depois de muita procura Thomas consegue emprego de faxineiro com um importante médico pesquisador Dr. Alfred Blalock. O médico ao perceber a potencialidade e agilidade que Thomas tinha com os instrumentos cirúrgicos convida-o para ajudar em suas experiências.

Thomas por ser negro passa por constrangimento em seu trabalho o que lhe faz quase desistir de seus sonhos. Com o passar do tempo Vivian se dedica cada vez mais a oportunidade que lhe foi dada lendo vários livros sobre medicina e aumentando assim seus conhecimentos.

Naquela época a medicina não era tão desenvolvida e Vivian e o Dr. Alfred em seus estudos conseguiram salvar a vida de uma criança com problemas cardíacos realizando a primeira cirurgia de coração. Graças aos conhecimentos do jovem negro a cirurgia o correu bem, mas os méritos ficaram para Dr. Blalock. Após alguns anos o Dr. faleceu e Vivian recebeu o título de Dr.

Por entre linhas o filme, baseado na realidade de um jovem negro sonhador, que apesar da raça e condições sócias luta por uma vida digna. Por ter uma linguagem clara o filme possibilita que os telespectadores compreendam a mensagem que ele quer transmitir. Dessa forma Viviam Thomas nos deixa a mensagem de nunca desistirmos de nossos sonhos, apesar das dificuldades que a sociedade traz em sua história. O homem é um ser capaz de lutar, vencer, conquistar todos os seus ideais. Foi isso que o filme através da vida de um negro pobre e vencedor mostrou. A realizações dos ideais não dependem da cor, raça, ou classe social e sim dos conhecimentos dos esforços e das persistências que existem em cada ser humano.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sinal de Leitura do Texto 08

Linguagem, Poder e Discriminação
Maurizio Gnerre


Graduanda: Célia Regina S. Bomfim VII período do curso de Pedagogia


O texto linguagem, poder e discriminação o autor aborda que a linguagem não é um meio de transmitir informação. Possui uma função central de comunicar ao individuo que ouve a posição que o falante ocupa no meio social em que realizam ações linguísticas.
Ressalta que as regras que exercem as produções lingüísticas dependem das relações sociais que ocorrem entre quem fala e quem ouve. O individuo tem que saber o momento quando pode falar e quando não pode, e qual linguagem deve ser usada.
As regras impostas servirão de expectativas em relação da produção lingüística do falante. Um variedade linguística “vale o que valem” na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles tem nas relações econômicas e sociais.
A questão é que uma variedade sobre as outras é associada a escrita. Escrever não é a mesma coisa que falar, uma difere da outra, isso tudo é uma questão cultural.
A linguagem serve de meio de comunicação de idéias e sentimentos, podendo ser distinguido pelos distintos órgãos dos sentidos, e pelas diversas espécies de linguagens, seja ela visual, tátil, auditiva, sinais, símbolos e outros.
É preciso fazer uma associação da variedade linguística com a comunicação escrita cujo processo resulta na reflexão sobre a variedade e a elaboração da mesma. O autor enfatiza que escrever nunca foi, e nunca será a mesma coisa que falar. Assim, escrever é um processo que tem influencia no ato de escrever e nos conteúdos.
Outro fato que o autor salienta é que a linguagem é poder, com isto cria-se uma identificação de extremos pois o “poder” não é uma condição para todos. Desta forma, a linguagem também discrimina.
Portanto a linguagem serve de meio para comunicar as idéias ou os sentimentos por mais nobres que sejam. Expressando através de gestos, gráficos, sinais, símbolos ou palavras estamos sempre nos comunicando. É uma questão cultural, quem ler não é a mesma coisa do sujeito que escreve, porem quem ler constrói sua própria ciência e integra os conhecimentos abrindo os horizontes do saber.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sinal de Leitura Cinematográfica do filme Romance com Jorge Furtado no roteiro e Guel Arraes na direção e roteiro

Acadêmico: Carlos André dos Santos.


Não temos a pretensão de analisar com altiva envergadura a semiótica do aludido filme, essa análise demandaria adentrar em contato com as teorias especificas do cinema, o que não vem ao caso, visto que não dispomos de arcabouço teórico que de subsidio a essa demanda. Por ora, limitamos em afirmar que: Letícia Sabatela e Wagner Moura recriam no teatro bem como na linguagem cinematográfica, a história de amor entre Tristão e Isolda, obra está que marcou época por volta do século XII e influenciou gerações de casais apaixonados. Visualiza-se nas incenações, um forte apego a linguagem poética, literária e corporal e um estridente apelo à emoção. Todos esses elementos são signos, visto que compreendemos como signo qualquer coisa de qualquer espécie.
Impressiona o fato dos personagens incorporarem a ficção, ou seja, confundir a ficção com a realidade. Ainda, não se pode perder de vista que houve uma grande preocupação com a aceitação do público.
A cada novo cenário, exigiam-se novas leituras adequadas ao contexto. Fica perceptível quando se observa que novas linguagens foram incorporadas no andamento da incenação, quando o espaço de atuação muda do tablado teatral para linguagem cinematográfica (no cenário da vida modesta do sertão paraibano), bem como em outras ocasiões.

A linguagem dos processos sociais de constituição da subjetividade

A linguagem dos processos sociais de constituição da subjetividade



Acadêmico: Carlos André dos Santos


“Somos movidos pelas utopias, pelos sonhos, pois nada é mais pobre que uma verdade sem o sentimento de verdade” (MORIN apud GERALDI)

João Wanderley Gerardi discute uma série de implicações que norteiam as organizações sociais bem como a formação do sujeito enquanto ser social inconcluso. Logo que experimenta o mundo exterior ao ventre da progenitora, afirma o supra citado teórico, o sujeito caminha em busca da formação lingüística que ora é havida por intermédio da interação do sujeito com o meio sociocultural e da constituição da autonomia.
Como marco teórico Gerardi baseia-se nos pressupostos teóricos de Bakhtin, este, traça uma abordagem onde diferencia a relação a qual denomina de ética e estética. Em suas afirmações, conclui-se que a diferenciação da relação ético da estética se dá quando da configuração de juiz de valor que se faz do oponente, de suas atitudes e conduta. Fica evidente que a alteridade é o principio que deferência a relação estética da ralação ética. Cada sujeito é um ser em particular e, é por intermédio da linguagem que os sujeitos constituem-se enquanto ser subjetivo.
A linguagem é trabalho, afirma Gerardi, e cada expressão carrega a história de uma construção e de seus usos e, o indivíduo numa relação dialógica internaliza discursos pré-construídos, porém ressignifíca-os tornando-os únicos e irrepetíveis. Não obstante o que o sujeito expressa não é somente seu, pelo fato de viver dialogando com seus pares. Dessa forma é contraditório assegurar a singularidade do sujeito. O que de concreto existe é que os sujeitos são instáveis, assim como a linguagem o é. A bem da verdade, as influências extras textuais têm uma relevância fundamental nas primeiras etapas da formação do sujeito, são elas que os fazem perceber o mundo exterior e os prepara para experiências posteriores.

Linguagem poder e discriminação

Linguagem poder e discriminação


Acadêmico: Carlos André dos Santos


A Linguagem é um instrumento vivo e tem poder e capacidade de servir tanto para o beneficio quanto para o flagelo. A língua estabelece ralação de poder e dita normas, esconde segredos, como observável na idade medieval bem como na contemporaneidade com as sociedades secretas, a exemplo da maçonaria. Enfim, a função da linguagem é produzir comunicação, a exemplo das linguagens especiais que é utilizada por determinado grupo, como a gíria, que, via de regra demarca território e estabelece uma relação de poder.
A cada contexto é oportuno que os sujeitos saibam qual variedade linguística é apropriada para o “assunto”. Via de regra, nem toda a camada da população tem acesso às variedades lingüísticas, vez que no tocante “as minorias”, estes são expropriadas do acesso ao saber socialmente legitimado e, vez que as normas cultas da língua, em cada época, são intencionadas aos grupos hegemônicos no poder.
Já pensou um morador de rua que não foi alfabetizado lendo um jornal e decifrando os jargões próprios do mercado financeiro. Esses sujeitos sociais são discriminados e em muitos casos nem mesmo sabem disso, pois muitas vezes a discriminação se dá de maneira implícita.
É falacioso afirmar que não existe um determinado marco lingüístico valorizado que sobrepõe às demais. A língua que dita regras para as demais se incorpora a partir de uma determinada tradição cultural. A legitimação de uma norma de prestigio da língua se dá essencial pela criação de mitos de origem e, a gramática fomenta essa legitimação uma vez que a língua dos gramáticos e um produto elaborado que tem a função de ser uma norma imposta sobre a diversidade.
Já a classe dominante é prestigiada na aquisição da norma culta da linguagem socialmente legitimada, por nascer num contexto favorecido. Os cidadões em geral, que na atual conjuntura social são a escória, apesar de declarados iguais perante a Lei, são, na realidade, discriminados já que a maioria não tem acesso aos códigos que regula as ralações humanas ditas como cultas, ou, às vezes, tem uma possibilidade reduzida de acesso, constituída pela escola e pela norma pedagógica ali ensinada. Esses são discriminados ficam privados dos bens que a linguagem “culta” pode oferecer.
Ideologicamente a linguagem pode e é usada com a finalidade de coibir ou disseminar certos tipos de informações a grandes setores da população. As minorias, por exemplo, por não ter acesso a uma escolarização emancipatória não compreende devidamente uma comunicação que exige certo nível de competência. E, como de praxe expropriado do acesso ao conhecimento fica alienado aos ditames dos grupos hegemônicos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sinal de leitura texto 4

Em seu texto Carneiro enfatiza que tudo pode ser lido, tanto os livros como as edificações, as fotografias. Ele discorre em seu obra que as imagens cotidianas das ruas começam a perder sua condição de meros utensílios para adquirir uma condição de signos.



Tudo pode ser lido (fotografia, cinema, televisão), mas há diferenças. Entre as diversas linguagens, é possível estabelecer uma primeira distinção, a partir de um dado óbvio: o conhecimento ou não do código escrito. De um lado, linguagens que demanda um leitor alfabetizado, capaz de identificar signos escritos e relacioná-los entre si a partir de um a gramática de línguas. De outro, as línguas não verbais, cujo acesso, pelo menos no nível mais primário de leituras, esta disponível a todos. Seria necessário situar, ainda, um terceiro grupo, onde palavra e imagem dialogam, como no cinema ou nos outdoors.

Flavio Martins Carneiro

Tudo o que estar na nossa frente tem uma linguagens, passam uma mensagem. As idéias do autor são idênticas com as que nos tiamos antes de ler o texto.







Antonio de Jesus Santos


Élson Pascoal Dias


Robson Santos de Argolo

Atenção!

Colegas,




Por favor, não editem o perfil do blog, pois muitos não estão conseguindo postar (ou estão com receio) pelo fato de o perfil está com o nome deste ou daquele aluno. Alguns estão com dificuldades de utilizar esse meio midiático, vamos colaborar com os demais.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sinal de Leitura Texto 07

A linguagem nos processos sociais de constituição da subjetividade .

Valter Filho
Vandeilton Trindade

VAL, Maria das Graças & ROCHA, Gladys . (Org.) Reflexões sobre práticas escolares de produção de texto: o sujeito autor. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

O texto discorre uma abordagem reflexiva e de cunho subjetivo, referindo-se a sujeito e cidadania. Falar de sujeito é falar de pessoas, de gente. Como exercer a cidadania sem ser cidadão? É inegável falar de sujeitos sem falar de cidadania. O exercício da cidadania pressupõe a concepção e /ou noção de sujeito. A forma pela qual o sujeito comporta, implica no convívio. Neste sentido percebe-se que a linguagem é fator constitutivo em que o sujeito conceberá através deste convívio/ relações sociais. O que o sujeito é ou deixa de ser remete-nos a pensar a constituição desta linguagem que é algo construído a partir destas relações.
A discussão que os autores trazem de Bakhtin do mundo ético e o mundo estético debruça numa relação dialógica, em que as diferenças permeiam como fator fundamental desta conexão entre a ética e a estética. Se tratando de diferença num mundo globalizado e uma sociedade que visa a ótica da estética, é contundente falar de ética (numa visão social). A ética como fundamento do convívio social e humanístico, faz-se necessário discuti-la e trazer para o seio social, como fonte norteadora de princípios. Nesta ótica, o herói e o autor são dois universos que cada um com suas peculiaridades apresentam a diferença com visões diferentes. Enquanto o herói é visto como uma obra em que é baseado na suposição de acabamento, o autor modifica as peculiaridades de um herói, seus traços, seu modo, os acontecimentos da vida, sentimentos. Desta forma vê-se que o autor é o autor de tudo, se referindo ao herói. A linguagem, ela é estabilizada como um produto significante, uma vez que segundo Kramer é uma atividade psíquica constituindo a consciência, porque é uma expressão de signo (...), (1994, p.107). Partindo desse pressuposto, entende-se que este procedimento personifica o sentido como um artifício cultural. Sendo assim, dar a entender que as experiências vividas nas relações sociais são vistas como espaços de confrontos, desejos, pensamentos, fantasias, imaginação, conflitos etc. Se o pensamento de Kramer atravessa essa vertente de rotatividade empírica, pode-se considerar a consciência em constante mutação. E nesta trajetória, a interação do homem com outros homens, desemboca num patamar de desafios, em que o próprio homem é desafiado em construir compreensões do mundo vivido. Isso por que o homem não é capaz de construir uma única compreensão em um mundo só. E se ele tem varias compreensões, é preciso ter varias linguagens para adaptar-se ao convívio social, caso contrario, ele será isolado.
É inquestionável a singularidade de cada sujeito, no entanto se tratando das relações com o outro, muitas vezes as singularidades passam ser convencional. Quando refiro-me a convencional, advém da idéia de convívio. O convívio com o outro em que é preciso dividir o mesmo espaço. E se tratando de espaço, em que estamos exercendo a mesma cidadania, pressupõe-se a idéia de cidade, lugar de conflitos com o outro, e é exatamente nestes espaços de convívio social que se processa a educação, baseados no pensamento bakhtiniano. A partir dessa vicissitude dos sujeitos, dos marcos históricos, da natureza, que o sistema educacional desperta a necessidade de um olhar cuidadoso e revisitado.

Sinal de Leitura Texto 04

Leitura e linguagens

Valter Filho
Vandeilton Trindade

CARNEIRO,Flavio Martins. Leitura e Linguagens. In: YUNES, Eliana. Pensar a leitura: complexidade. Rio de Janeiro:Editora PUC- RIO; São Paulo:Loola,2002.

A leitura é uma fonte inesgotável de sabedoria. Se fosse procurar um conceito para a leitura seria quase impossível, pois a depender da compreensão que é dada ( que são várias) pode-se haver inúmeras interpretações. O texto vem trazendo uma abordagem de cunho óptico, em que o autor exemplifica bastante a leitura externa, ou seja, é aquela leitura que o sujeito pode visualizar nos mais variados ambientes. Quando Carneiro enfatiza Pignatari com a frase: Consumir é comunicar-se, segue uma lógica globalizada e consumista em que o sujeito ao comprar de qualquer forma há uma comunicação. Quando refiro-me a lógica globalizada, entende-se que a era da globalização tende a impregnar no individuo um modo consumista e nesse sentido, é impossível não haver quaisquer tipo de comunicação.
Para haver a comunicação obviamente é usado algum tipo de linguagem. A comunicação está atrelada à linguagem bem como a leitura. São varias as leituras que pode ser feita durante uma volta pela rua do comercio de qualquer cidade. Certamente notará inúmeras propagandas, anúncios, outdoors, placas enfim, tudo isso é uma forma de comunicação, denominado de signo. E dentro dessa representação, caracteriza-se o ícone que categoriza os tipos de linguagens citados anteriormente. Portanto, observa-se que a aquisição da linguagem e do conhecimento são processos que andam juntos. Nesta perspectiva, nota-se que são duas ferramentas que a comunicação, a representação e a pratica social permeiam dando sentido as diversas informações explicitas no cotidiano de cada individuo.

SINAL DE LEITURA TEXTO 08

SINAL DE LEITURA DO TEXTO 08 Luciana patrícia silva


LINGUAGEM,PODER E DISCRIMINAÇÃO

A linguagem não é usada somente para veicular informação, o poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato lingüístico, Todo ser humano tem que agir verbalmente, isto é tem que “saber”. A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade, A diferença política é um elemento fundamental para favorecer a diferenciação lingüística.
Os caracteres mais específicos do português foram acentuados talvez já no século XII. Foi com a emergência política e econômica de um determinado grupo que se começou a associar a uma variedade lingüística a comunicação escrita, foi um momento de reflexão e elaboração, pois escrever nunca foi e nunca será a mesma coisa que falar.
A maioria dos cidadãos não tem acesso ao código, apesar de declarados iguais perante a lei. As variedades lingüísticas associadas com a escrota passaram por um claro processo de “adequação” lexical e sintática, no qual o modelo era sempre o latim. O pensamento lingüístico grego apontou o caminho da elaboração ideológica de legitimação de uma variedade lingüística de prestígio.
No contexto da colonização entre Portugal e Espanha, é explicável o começo de se elaborar a língua portuguesa, para se elevá-la e ordená-la nos moldes gramaticais.
A legitimação é um processo que tem como componente essencial a criação de mitos de origem, e a língua dos gramáticos é um produto elaborado que tem a função de ser uma norma imposta sobre a diversidade.
A linguagem pode ser usada também para impedir a comunicação de informação para grandes setores da população, pois na sociedade em que vivemos é necessário, nem que seja o mínimo de conhecimento sócio- político, para poder ter um acesso qualquer à compreensão e à produção de mensagens de nível sócio- político. A função central de todas as línguas especiais é social, elas têm um real valor de comunicação, mas acaba excluindo quem não faz parte do grupo. Típicas linguagens especiais são as gírias.
A difusão da educação em geral e do conhecimento da variedade lingüística de mais prestigio, que é um projeto altamente democrático, é ao mesmo tempo discriminatório e padronizado da língua, aonde vão aumentando o controle do estado sobre os grupos sociais que mantém poucos contatos com a variedade padrão da língua.
Para Gramsci a sociedade lingüística Nacional é constituída pela articulação dos dois tipos de gramáticas normativas, a primeira a gramática normativa não escrita que é a expressão da sociedade civil, e a gramática normativa escrita, que é sempre uma escolha cultural, isto é, sempre um ato de política cultural-nacional.