sexta-feira, 23 de julho de 2010

LEITURA E LINGUAGEM

Universidade do Estado da Bahia

Departamento de Educação – Campus XV

Curso: Pedagogia

Disciplina: Linguagem e Educação

Docente: Marcio VII Semestre

Discente: Luciana Patrícia Silva

Sinal leitura do texto 04

LEITURA E LINGUAGEM

“consumir é comunicar-se”, nosso tempo a cada dia que passa é dominado por imposições de valores, e como Pignatari fala é preciso que se aprenda a ler os novos signos para que possamos ter nossas próprias opiniões sobre o mundo, onde só a linguagem não esta dando conta, a todo lugar que vamos encontramos uma infinidade de informações a serem decodificada, não só com a leitura e escrita, mas com signos que já fazem parte de nossas vidas e nem percebemos quando chegam.dependemos não apenas de nossa capacidade de leitores de palavras, mas de nossa firmeza enquanto leitores de outra linguagem.

Tudo pode ser lido, mas há diferença, segundo Pignatari, entre as diversas linguagens, é possível estabelecer uma primeira distinção, a partir de um dado obvio: o conhecimento ou não do código escrito. De um lado, as linguagens que demandam um leitor alfabetizado, capaz de identificar signos escritos e relacioná-los entre se a partir de uma gramática da língua. De outro, as linguagens não verbais, cujo acesso, está disponível a todos. Seria necessário situar, um terceiro grupo, onde palavras e imagem dialogam, como no cinema ou nos autdoors.

Os rituais de leitura nos mostram que cada texto, palavra ou imagem, é um recorte no plano mais amplo da linguagem, e pede uma leitura específica.

13 comentários:

  1. Muito bom sinal de leitura.
    Sugiro que coloque a referência bibliográfica do texto, para evitar confusões, por exemplo a fala "tudo pode ser lido..." não é de Pitagnari, mas do próprio autor do texto, no caso Carneiro;

    Att.

    Mácio

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  2. Universidade do Estado da Bahia
    Departamento de Educação – Campus XV
    Disciplina: Linguagem e Educação
    Aluna: Ana Paula Pereira Cruz
    Pedagogia - VII Período



    O filme Romance tem como fundo o mito medieval de Tristão e Isolda e ao mesmo tempo esta história mítica é encenada no teatro pelos dois personagens principais do filme.
    O filme é entremeado pela encenação tanto teatral, como na TV, e também com o próprio desenrolar da história dos personagens que se apaixonam perdidamente.
    Os indivíduos que interpretam Tristão e Isolda no teatro e posteriormente na TV não conseguem separar a ficção da realidade, os sentimentos do personagem (Tristão e Isolda) com os seus. O que acaba por fazê-los sofrerem de paixão fora das cenas teatrais e de TV.
    O filme é permeado por linguagens poéticas, corporal, por signos que tem que ser lidos. Podemos afirmar isto com base na cena em que Ana estava encenando com José de Arimatéia (ou melhor, Orlando), quando eles se beijaram Pedro (ex de Ana, mas ainda apaixonado) percebeu logo que o beijo não foi nada profissional; ele fez a leitura do beijo. É o que Carneiro (2002) afirma “Pode-se ler um romance ou um poema tanto quanto se pode ler um prédio, um mapa, um traço de dor no rosto de alguém, um sorriso, um modo de ajeitar o cabelo, ou como se pode ler um vestido, o céu, um jardim.”
    Mas, podemos ainda identificar que a linguagem que os personagens utilizam no teatro ou na TV, não era a mesma que utilizam quando estavam fora destes ambientes. Pois, é possível identificar o coloquialismo dito tanto por Ana como por Pedro e outros personagens, quando estavam longe dos palcos.
    Podemos perceber aqui o quanto a linguagem padronizada pela escrita é de caráter engessador, no entanto, não é capaz de deter a fluidez da variedade lingüística em todo o tempo: em territórios demarcados pela sua eminência, sim; mas fora desses territórios perde sua grandeza: “Tal uso da técnica escrita pretendeu estancar a fluidez da palavra; entorpecer-lhe os poderes; impedir toda futura desordem pela fixação dos significantes e seus significados; definir, orientar e projetar as relações humanas, enfim, reger a mutante vida dos homens e seus signos.” (Geraldi, 1994)

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  3. Universidade do Estado da Bahia
    Departamento de Educação – Campus XV
    Disciplina: Linguagem e Educação
    Aluna: Ana Paula Pereira Cruz
    Pedagogia - VII Período



    Carneiro traz à discussão, a princípio, o que Pignatari aborda em seu livro “Semiótica e literatura” a linguagem como fator desencadeador de uma explosão de informação em que estamos inseridos. De tal modo que é preciso acompanhar as mudanças.
    Mudanças estas que não estão simplesmente atreladas as normas gramaticais, mas contrariamente, torna roupas, calçados, prédios, muros e etc signos a serem lido, decifrados, compreendidos.
    O autor chama atenção de que tudo pode ser lido. E mais que isso, existe uma grande dependência do nosso desenvolvimento nas leituras que fazemos dos signos que nos cercam.
    Não se pode deixar de enfatizar que segundo Carneiro (In: Carrière) antigamente as pessoas não assistiam a um filme sem a presença de alguém que pudesse está explicando o que se passava, era o explicador.
    No entanto, hoje, este explicador já não é mais necessário, pois as pessoas aprenderam a ler (bem ou mal) o mundo das representações, dos signos.
    Isto nos revela que é prescindível a compreensão das normas gramaticais, quando se compreende que a leitura de mundo ou dos signos é precedente ao conhecimento das regras, e mais que precedente é importante na vida de cada ser humano.

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  4. Universidade do Estado da Bahia
    Departamento de Educação – Campus XV
    Disciplina: Linguagem e Educação
    Aluna: Ilma de Oliveira Pedagogia - VII Período

    Texto 04: Leitura e Linguagens (Flávio Martins Carneiro)

    O autor inicia o texto falando das idéias de Décio Pignatari, que afirma que as informações nos tempos atuais vem acompanhadas de uma explosão: a da linguagem. Tudo nos é transmitido de uma maneira muito rápida, forjados ou não, com fatos sobre a realidade, a cerca do nosso passado e futuro, sendo que a partir de tal acontecimento, se faz necessário a criação de novas linguagens: na televisão, no cinema, no transito, na arquitetura, na informática, entre outros. Algo a se ressaltar é que Pignatari diz que até mesmo os objetos de consumo começam a perder sua condição de simples utensílios para adquirirem uma condição de signos.
    Carneiro ressalta que se quisermos ter liberdade de escolha nesse mundo onde o domínio se dá pela imposição de valores, é de suma importância aprender a ler os novos signos. Ao colocar essa idéia, o autor fala das inúmeras informações que nos deparamos ao sair nas ruas em placas publicitárias, roupas, calçadas, muros, entre outros.
    No terceiro parágrafo, o autor fala de João do Rio e suas crônicas que falavam da importância de se entender melhor o conceito da leitura, assim como também o texto não verbal explicito nas ruas da cidade.
    Carneiro nos alerta ao fato de que a leitura está em todo lugar num filme, numa fotografia, num programa de tv. Ele ainda diz que tudo poder ser lido, porém com diferenciações. De tal maneira deve-se estabelecer uma primeira distinção entre as inúmeras linguagens, tal distinção seria a observância do conhecimento ou não do código escrito. E a partir da referida separação é necessário levar em consideração alguns grupos:
    • A linguagem que demanda leitores alfabetizados capazes de identificar os signos escritos e relaciona-los entre si a partir de uma gramática da língua;
    • As linguagens não verbais, cujo acesso, pelo menos no nível primário, está disponível a todos;
    • Um terceiro grupo onde palavras e imagens dialogam, como nos cinemas e nos outdoors.
    Carneiro destaca que a partir do surgimento do cinema e da fotografia fomos agraciados com uma nova maneira de olhar o mundo. Sendo a gramática das imagens, uma nova estratégia pessoal de leitura, que usamos ao ler um cartaz, um quadro, um filme.
    O autor enfatiza que cada leitura pode ser um ritual próprio. De tal maneira que ler um jornal e não é o mesmo que ler um romance. Assistir um programa na TV, não é a mesma coisa que assistir a um filme no cinema, cada acontecimento se dá com particularidades.
    Carneiro fala também que cada texto, palavra ou imagem é um elemento no plano mais amplo, e cada um requer uma leitura especifica. Pois cada leitor tem seu ritual individual de leitura.
    Acredito que o texto traz a tona algo que está explicito no nosso dia-a-dia, mas nós muitas vezes por falta de habito não identificamos o poder da linguagem em todos os espaços. A linguagem apresenta-se como elemento constante em toda e qualquer forma de comunicação. Estamos habituados a resumir a linguagem apenas à forma falada ou escrita, deixando de lado a linguagem que mais rápido atinge a nossa consciência, a propaganda, a TV, o cinema, emfim a tecnologia na sociedade do consumo.

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  10. Universidade do Estado da Bahia
    Departamento de Educação-Campus XV
    Componente Curricular: Linguagem e Educação
    Docente; Marcio.
    Discente: Rosilane Cordova

    Sinal leitura do texto 04

    LEITURA E LINGUAGEM



    Neste texto de Carneiro é ressaltado que a explosão de informação leva a criação de novas linguagens como a televisiva, a do cinema, a da informática entre outras.
    Sendo que o ato de leitura não requer especificamente a alfabetização do sujeito, que de uma forma ou de outra acaba se apropriando destas leituras, pois ela também pode ser realizada a partir do nosso cotidiano. O simples ato de assistir um filme trás consigo diferentes leituras, o que mostra as diferentes visões de uma mesma ação.
    A nossa vida é repleta de fatos e acontecimentos que nem sempre damos a importância que realmente merece, não costumamos observar o nosso vizinho e nem mesmo quem está sempre do nosso lado. Um silêncio nesses casos pode significar muita coisa. Pra conhecer os demais é necessário que saibamos ler a nossa própria vida.

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  11. Universidade do Estado da Bahia
    Departamento de Educação – Campus XV
    Disciplina: Linguagem e Educação
    Curso: Pedagogia - VII período
    Aluna:Rosana Rocha

    Texto 04: Leitura e Linguagens (Flávio Martins Carneiro)

    A explosão da informação na sociedade atual levou a necessidade de criação de novas linguagens para dá conta de interpretar os vastos meios de difusão da informação.
    Por isso saber ler os novos códigos é condição que assegura a liberdade de escolha e individualidade, caso contrario será alvo de imposição de valores. Portanto a leitura não se restringe a decifração de códigos escritos ( linguagem verbal), mas estende-se a interpretação de um filme, imagem, fisionomia, comportamento, vestimentas. No entanto há distinção os diversos tipos de linguagens, o que as diferenciam é principalmente o conhecimento ou não do código escrita. Existe a linguagem verbal acessível apenas ao leitor alfabetizado e linguagem não verbal acessível a todos.

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  12. Universidade do Estado da Bahia
    Departamento de Educação – Campus XV
    Disciplina: Linguagem e Educação
    Curso: Pedagogia - VII período
    Aluna:Rosana Rocha

    No filme “Romance” é contada a história lendária, de origem medieval, sobre o trágico amor de Isolda e Tristão. Este mito teve importância na a arte ocidental influenciando a literatura, a ópera, o teatro e o cinema.
    A história narra o relacionamento de Pedro e Ana , dois atores, que interpretam Isolda e Tristão, eles fazem confusões com seus personagens e suas identidades e não conseguem separar a realidade da ficção.
    O conto é encenado primeiro no teatro e depois é gravado no sertão da Paraíba onde é feito uma adaptação da linguagem medieval para a linguagem sertaneja que foi transmitida pela televisão.
    No desenrolar do filme percebemos o uso de diversas linguagens incorporadas a própria linguagem cinematográfica: a linguagem teatral, televisiva, poética corporal. Esta mesclagem de linguagens apresentadas no filme requer do telespectador saber fazer leituras especificas senão comprometerá, em parte, a compreensão da história. Daí a necessidade apontada por Carneiro, de expandirmos nossa capacidade de leitura, essa é uma condição imposta hoje pela sociedade para assegurar nossa individualidade e liberdade.

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  13. Sinal de Leitura – texto 4
    Leitura e Linguagem

    No texto Leitura e Linguagens Carneiro nos traz a importante discussão sobre a constante mudança de informações pela qual estamos passando, o que nos leva a necessidade de estar sempre criando e acompanhando novas linguagens. Em relação a essa emergência da comunicação o texto traz uma observação de Pignatari, autor do livro Semiótica e Literatura, onde é colocado que “os mais simples objetos de consumo, começa a perder sua condição de meros utensílios para adquirirem uma condição de signos”. Torna-se, na verdade uma chamada ao consumo.
    É importante estarmos atentos a leitura desses novos signos, para que a nossa liberdade de escolha não seja dominada por valores que nos são apresentados a todo o momento nos diversos meios de comunicação.
    O autor nos chama a atenção também para a importância da leitura do texto não verbal. Todos os objetos, edifícios, outdoors, os rostos das pessoas, álbuns de fotografia, em fim, tudo pode ser lido. E esta leitura pode ser infinitamente rica por ser uma leitura da alma do nosso dia-a-dia.
    Há, porém, uma diferenciação quanto aos tipos de linguagens, essa diferenciação está em conhecer ou não o código escrito. Existem linguagens que requer um leitor alfabetizado, capaz de decifrar signos escritos e fazer relação com uma gramática da língua. E outras linguagens não verbal, que são mais acessíveis a compreensão no nível mais primário de leitura. Existem também leituras de imagens e palavras como outdoors, televisão.
    É importante estarmos sempre procurando melhorar a nossa leitura, seja ela verbal ou não verbal, é uma forma de tentar nos manter atualizados, e acompanhar as explosivas mudanças de informações.

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