sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sinal de leitura
Texto: A linguagem nos processos sociais de construção da subjetividade
Acadêmica: Joseneide Sena

Para abordar o tema Geraldi inicialmente apresenta os estudos de Bakhtin, um *'filósofo, historiador da cultura, estética e filologia que possui uma extensa obra caracterizada pela concepção dialógica da linguagem, da vida e dos sujeitos', a partir da obra “O autor e o herói”, que analisa a reação dependente entre o autor e seu personagem, um completando o outro. Estabelecendo assim o princípio básico que diferencia a relação estética da relação ética, a qual se constitui como juízo de valor a todas as atitudes/comportamento das pessoas que nos rodeiam. Apenas o outro percebe o que falta em mim e vice-versa.
Essas abordagens foram apresentadas como introdução para ressaltar a noção de linguagem como atividade constitutiva da subjetividade que se efetiva na tensão do encontro/desencontro entre os indivíduos. Os seres humanos adquirem a linguagem a partir das relações com outras pessoas, a partir das experiências vividas nas reações sociais, sendo assim a linguagem está sempre em construção, nunca acabado/pronta.
A vivencia em grupo o exercício de cidadania permite que o processo de linguagem se efetive, e principalmente é na escola que se aplica precisamente a transmissão de saberes, onde se ensina no presente o que foi projetado no passado e o que se espera para o futuro. Todavia essas relações se constituem negativamente na medida em que não há uma reflexão sobre os conceitos transmitidos tanto pelos professores quanto pelos alunos, e esses conceitos são representações de uma sociedade globalizada que beneficia uma pequena parte a custa de práticas de exclusão da maioria da população. Apropria-se dos signos e significações que compõem a linguagem representa uma relação de poder e, portanto, a prática da leitura, que pressupõe a escrita, deve ser aplicada reflexivamente para garantir a cidadania de todos.

4 comentários:

  1. Universidade do Estado da Bahia – UNEB
    Departamento de Educação – CAMPOS – XV
    Curso: Pedagogia 7º período
    Disciplina: Linguagens e Educação
    Docente: Marcio Machado
    Discente: Célia Regina S. Bomfim


    Sinal de Leitura do Texto 04: Leitura e Linguagens


    O texto inicia fazendo uma abordagem segundo Décio Pignatari que na atualidade a eclosão de informação vem acompanhada de uma outra explosão: a da linguagem. Pignatari observa também que os mais singelos dos objetos consumíveis estão perdendo a sua forma para obter uma condição de signos.
    Dessa forma, Pignatari relata que internalizar estes signos é essencial para nossa firmação no mundo cada vez mais globalizado partindo da idéia de que consumir é comunicar-se.
    No texto o autor relata a importância da leitura, e o significado de uma leitura não verbal, que pode ser realizada lendo um filme, um prédio, um mapa, um traço de dor no rosto de alguém e outros, enaltecendo também a nossa capacidade de leitores de outras linguagens até mesmo a das cartomantes. Podemos detectar distinção entre as diversas linguagens a partir do conhecimento ou não do código escrito, neste aspecto o autor chama-nos a atenção para uma realfabetização por parte dos leitores. Relatando que cada texto, palavra ou imagem é um anuncio no campo da linguagem e requer uma leitura com mais argúcia e mais detalhamento.
    Portanto, de acordo com o autor a presença de uma variedade de novas linguagens, nos chama a refletir para a necessidade de estarmos sempre se atualizando, numa perspectiva de um conhecimento mais amplo neste sentido.

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  2. Universidade do Estado da Bahia – UNEB
    Departamento de Educação – CAMPOS – XV
    Curso: Pedagogia 7º período
    Disciplina: Linguagens e Educação
    Docente: Marcio Machado
    Discente: Célia Regina S. Bomfim


    Sinal de Leitura Sobre o Filme Quase Deuses


    O contexto fílmico aborda uma história baseada em fatos reais de dois homens cujas condições sociais diferem uma da outra que desafiaram em sua época a medicina nos EUA realizando uma intervenção cirúrgica para salvar a vida de um bebê.
    Vivian Thomas, era um jovem negro, marceneiro que sonhava em ser médico. Possuía o nome feminino em virtude de sua mãe achar que ao nascer seria uma menina. Dr. Alfred Blalock influente médico pesquisador da Universidade de Johns Hopkins University que comandava o centro cirúrgico do hospital.
    Surpreendido com a demissão do seu emprego logo após ter passado por uma depressão Vivian enfrenta outro grande acontecimento que veio interferir na sua vida pessoal. Todas as economias que estavam guardado no banco no período de sete anos foram desviadas por conta do banco fali. Vivian e sua família não perderam as esperanças foram em busca de trabalho. Com muito esforços ele consegue um emprego de faxineiro com um influente médico pesquisador Dr. Alfred Blalock. Interessado no campo da medicina começa a estudar os experimentos do referido médico. Quando o mesmo percebe a potencialidade e a inteligência de Vivian dá uma oportunidade para trabalhar como seu auxiliar no seu laboratório dando-lhe um jaleco branco para usá-lo.
    Teve a oportunidade desistir 3 vezes do trabalho com Dr. Alfred, por circunstancias da discriminação racial no trabalho, por não ser reconhecido em fazer parte do quadro de funcionários do laboratório. O tempo vai passando e Vivian se dedica cada vez mais lendo os livros sobre medicina e ampliando seus conhecimentos. Vivian e o Dr. Alfred desafiam o conhecimento da medicina numa época onde a medicina não possuía os aparatos da tecnologia, e conseguem salvar a vida de uma criança com problemas cardíacos realizando a primeira cirurgia de coração.a cirurgia realizada pelo Dr. Alfred, mas as dificuldades encontradas no momento do ato cirúrgico são contornadas por Vivian. O processo cirúrgico foi um sucesso por conta da sabedoria e do conhecimento do jovem, mas os méritos foram ganho por Dr. Blalock, deixando Vivian fora deste plano. Após alguns anos o Dr. faleceu e Vivian recebeu o título de Dr. Honoris Causa pela Johns Hopkins University e ao lado da foto do famoso cirurgião e amigo é colocado o seu retrato.
    Portanto, o filme nos conta um fato baseado na vida real, que deixou-me bastante emocionada, possui uma linguagem clara para o poder da compreensão do mesmo. Nos passa uma mensagem de perseverança, confiança, garra, muita maturação e superação contra o preconceito racial ainda presente em nossa sociedade, pois nossa sociedade ainda é preconceituosa. Dessa forma percebemos o quanto o ser humano é capaz de realizar, não importa raça pois todo ser humano é dotado de inteligência, o importante é ir a luta, não desistir dos seus sonhos, mesmo sabendo que os entraves são encontrados no trilhar da caminhada. É só acreditar na capacidade de realizá-los.

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  4. Universidade do Estado da Bahia – UNEB
    Departamento de Educação – CAMPOS – XV
    Curso: Pedagogia
    7º período
    Disciplina: Linguagens e Educação
    Docente: Mácio Machado
    Discente: Cecília Andrade


    Sinal de Leitura do Texto 04: Leitura e Linguagens


    O leitura nos possibilita ver que, segundo Décio Pignatari, a linguagem vem, na sua evolução, expandindo os conhecimentos e as informações. O autor chama a atenção para a substituição dos objetos, e trás uma teoria que aborda a transformação destes objetos em signos de linguagem. Ainda nesta vertente, o texto mostra que o consumo é comunicação, e que os signos quando internalizados, provocam o entendimento dos indivíduos em meio as evoluções globais.
    O conceito de interpretação no texto vem acompanhado da leitura e fielmente retratada pela leitura não verbal dos elementos, uma forma de linguagem bastante utilizada por nós, mas nem sempre percebida, quando, por exemplo, vemos um filme, uma propaganda, um desenho, coisas do tipo.
    Analisamos que o texto provoca a percepção das divergências entre a s linguagens, que apesar de partirem de um mesmo ideal e teoria, são desenvolvidas de forma diferente e interpretadas de maneiras distintas. É neste momento que o autor instiga a reformulação da maneira de lermos e interpretarmos os diversos códigos das tantas linguagens que fazemos uso.
    Por tanto, o texto nos passa que é através da linguagem que chegamos ao entendimento de muitos dos elementos que determinam a convivência no mundo e com o mundo, só basta que saibamos utilizar as diversas formas de linguagem e aguçarmos um pouco mais as nossas percepções numa busca incansável pelo aperfeiçoamento dos nossos conhecimentos.

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