sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SINAL DE LEITURA TEXTO 05

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Educação- Campus XV
Semestre: VII período
Discentes: Ana Cristina de Jesus Pimenta




•SINAL DE LEITURA DO TEXTO 05

ORLANDI, Eni. P. Interpretação; autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 5ª edição. Campinas – SP: Pontes Editores, 2007.


• Para o autor a linguagem é estrutura e acontecimento, tendo assim de existir na relação necessária com a história.
• O homem não se relaciona diretamente com o mundo, assim como a relação com a linguagem e pensamento.
• É através do discurso que o homem melhor compreende a relação entre linguagem, pensamento e mundo, pois o discurso é uma das instâncias materiais dessas relações.
• Não há um sistema único de símbolos, mas diversas maneiras simbólicas de se comunicar, pois há muitos modos de significar e a matéria significante tem plasticidade, é plural.
• Para o autor o texto exemplar de discurso é multidimensional, enquanto espaço simbólico.
• O texto é um bólido de sentidos, vai a inúmeras direções em múltiplos planos significantes.
• O texto não é uma superfície plana, nem tão pouco uma chapa linear, que se complica em sua extensão, como fazer crer os que falam em “progresso textual”.
• A ligação da materialidade do texto e sua exterioridade (memória).
• Os textos produzidos em computadores e um texto produzido a mãe são distintamente diferentes, pois um é considerado histórico e o outro formal.
• A mídia é um lugar de interpretação, ela reage a interpretação para imobilizá-la.
• A informatização, a pratica da escrita de textos no computador, transforma efetivamente a relação do autor com sua escrita, em função das mudanças da materialidade da memória discursiva.
• A linguagem se liga necessariamente ao silêncio, porque o sentido é uma questão aberta, porque o texto é multidirecional enquanto espaço simbólico.
• A interpretação é um “gesto”, ou seja, é um ato no nível simbólico.
• O gesto da interpretação se dá porque o espaço simbólico é marcada pela incompletude, pela relação com o silêncio.
• A interpretação é o vestígio e é materializada pela história.
• A interpretação se dá de algum lugar da história e da sociedade e tem uma direção, que se chama política.

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