terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sinal de Leitura do Texto 08

Linguagem, Poder e Discriminação
Maurizio Gnerre


Graduanda: Célia Regina S. Bomfim VII período do curso de Pedagogia


O texto linguagem, poder e discriminação o autor aborda que a linguagem não é um meio de transmitir informação. Possui uma função central de comunicar ao individuo que ouve a posição que o falante ocupa no meio social em que realizam ações linguísticas.
Ressalta que as regras que exercem as produções lingüísticas dependem das relações sociais que ocorrem entre quem fala e quem ouve. O individuo tem que saber o momento quando pode falar e quando não pode, e qual linguagem deve ser usada.
As regras impostas servirão de expectativas em relação da produção lingüística do falante. Um variedade linguística “vale o que valem” na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que eles tem nas relações econômicas e sociais.
A questão é que uma variedade sobre as outras é associada a escrita. Escrever não é a mesma coisa que falar, uma difere da outra, isso tudo é uma questão cultural.
A linguagem serve de meio de comunicação de idéias e sentimentos, podendo ser distinguido pelos distintos órgãos dos sentidos, e pelas diversas espécies de linguagens, seja ela visual, tátil, auditiva, sinais, símbolos e outros.
É preciso fazer uma associação da variedade linguística com a comunicação escrita cujo processo resulta na reflexão sobre a variedade e a elaboração da mesma. O autor enfatiza que escrever nunca foi, e nunca será a mesma coisa que falar. Assim, escrever é um processo que tem influencia no ato de escrever e nos conteúdos.
Outro fato que o autor salienta é que a linguagem é poder, com isto cria-se uma identificação de extremos pois o “poder” não é uma condição para todos. Desta forma, a linguagem também discrimina.
Portanto a linguagem serve de meio para comunicar as idéias ou os sentimentos por mais nobres que sejam. Expressando através de gestos, gráficos, sinais, símbolos ou palavras estamos sempre nos comunicando. É uma questão cultural, quem ler não é a mesma coisa do sujeito que escreve, porem quem ler constrói sua própria ciência e integra os conhecimentos abrindo os horizontes do saber.

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