sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SINAL DE LEITURA DO TEXTO 08

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Educação- Campus XV
Turno: Noturno
Semestre: VII período
Discentes: Ana Cristina de Jesus Pimenta




• Sinal de leitura do texto 08

GNERRE, Maurizio.Linguagem, escrita e poder. 4ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

O texto aborda as diferentes formas de como podemos encontrar a linguagem na sociedade. Segundo o autor todo cidadão deve agir verbalmente de acordo as regras ditas pela sociedade, ou grupo que convive, isto faz com que as pessoas possam ter algumas expectativas em relação à produção lingüística do outro. Segundo o texto poucas pessoas tem acesso a uma variação lingüística, com conteúdos diversificados. “A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade.”

A caracterização política é um artifício fundamental para beneficiar a caracterização lingüística. O ato de falar e escrever é resultado histórico entre vários grupos. Quando se tem uma variedade lingüística a comunicação isso vai implicar em um processo de elaboração da mesma, onde a escrita e a fala nunca poderão ser considerados a mesma coisa.

M. Bakhtin e V. Volóshinov apontavam tópicos de uma linguagem dentro das tendências que era: a língua é um sistema estável, imutável, as leis da língua são essencialmente leis lingüísticas especificas, as ligações lingüísticas especificas nada tem a ver com valores ideológicos e os atos individuais de fala constituem, do ponto de vista da língua.

Numa perspectiva lingüística o texto aborda o dicionário como um instrumento no processo de estandardização, ou seja, um dos aspectos linguistico do processo mais amplo da legitimação. Estão quase sempre em relação complexa ou dialética com a literatura, fornecem significados de várias palavras relevantes na sociedade.

As palavras possuem um poder, umas com mais importância que outra também, podendo ser usada pra impedir a comunicação de informações para grandes partes da população.

De acordo o texto nas últimas décadas vem se discutindo sobre a existência de uma nova forma lingüística. Na lingüística a posição antinormativa foi estabelecida como uma visão abstrata segundo a qual todos os dialéticos tem um valor intrínseco. A gramática normativa é um elemento privilegiado, pois uma série de elementos, e mudanças caracteriza as gramáticas normativas de diferentes épocas, assim sendo uma gramática de hoje estabelece uma norma que certamente é diferente de outra gramática de outro século.

Dessa forma segundo o texto a gramática normativa é um código incompleto, dando espaço a dois níveis de discriminação lingüística o dito ou explicito e o não dito ou implícito. Assim para Gramsci a realidade lingüística nacional é constituída pela articulação destes dois tipos de gramáticas normativas. O que se pode compreender do texto é que a linguagem está inserida na sociedade em diversos grupos cada um com sua particularidade na forma escrita ou falada. Cada grupo possui seus signos, sua identidade lingüística o qual vem interferir de forma positiva ou não das normas linguísticas ditadas pela sociedade dominante.

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